Autismo: Entenda a Interação entre Genética e Inflamação
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição complexa do neurodesenvolvimento, caracterizada por desafios na comunicação social, comportamento e integração sensorial. Com o aumento da sua prevalência em todo o mundo nas últimas décadas, compreender e mitigar as origens do TEA tornou-se uma prioridade para a área da saúde.
Embora a etiologia do TEA seja multifatorial, pesquisas recentes apontam para dois grandes contribuintes: a suscetibilidade genética e a exposição a agentes inflamatórios no ambiente. Acredita-se que essa combinação de fatores pode levar ao estresse oxidativo durante períodos críticos do desenvolvimento cerebral, impactando a forma como o cérebro se desenvolve e funciona. As variações genéticas, incluindo aquelas que afetam o metabolismo do folato cerebral, podem aumentar a vulnerabilidade de um indivíduo aos efeitos negativos da inflamação.
Diversos gatilhos inflamatórios, incluindo a exposição a substâncias inflamatórias durante os períodos fetal e pós-natal, podem interagir com predisposições genéticas para influenciar o desenvolvimento do TEA. Compreender essa intrincada relação entre genética e inflamação pode abrir caminhos para intervenções mais eficazes e personalizadas no futuro, visando minimizar o impacto do TEA e melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas e de suas famílias. A pesquisa contínua nessa área é crucial para desvendar os mecanismos subjacentes ao TEA e desenvolver estratégias de prevenção e tratamento mais direcionadas.
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