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O glifosato, principal componente de muitos herbicidas amplamente utilizados como o Roundup, tem sido objeto de crescente investigação devido à sua potencial ligação com o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Estudos têm demonstrado que tanto fatores genéticos quanto ambientais podem influenciar o desenvolvimento do TEA em crianças, levantando preocupações sobre o papel de substâncias como o glifosato.

Uma revisão recente analisou a literatura existente sobre a exposição a herbicidas à base de glifosato e sua possível correlação com o TEA. Modelos animais que simulam comportamentos associados ao autismo exibiram alterações comportamentais, como aumento de comportamentos repetitivos e déficits sociais, após a exposição pré-natal ao glifosato. Além disso, pesquisas geográficas e estudos em humanos identificaram associações entre a exposição ao glifosato e o desenvolvimento do TEA em crianças.

Embora a contribuição individual da exposição ao glifosato possa ser apenas um dos muitos fatores de risco ambientais, sua presença generalizada em espaços públicos, através da exposição ocupacional e como resíduo alimentar, aumenta sua importância. Mais pesquisas são necessárias para distinguir o impacto do glifosato durante a exposição pré-natal e pós-natal, testar as diferenças entre o glifosato puro e várias formulações de herbicidas à base de glifosato e elucidar ainda mais a relação entre a exposição e o desenvolvimento do TEA em humanos. Entender essa relação complexa é crucial para proteger a saúde das crianças e mitigar os riscos potenciais associados a esse pesticida amplamente utilizado.

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