Volume Corpuscular Médio (VCM) e Risco de Transtorno do Espectro Autista (TEA): Uma Nova Perspectiva?
Um estudo recente investigou a relação entre o Volume Corpuscular Médio (VCM) e o risco de Transtorno do Espectro Autista (TEA) em crianças. O VCM, um componente do exame de sangue conhecido como hemograma, mede o tamanho médio dos glóbulos vermelhos. Alterações no VCM podem indicar diferentes condições de saúde, incluindo anemias.
A pesquisa analisou dados de um grande grupo de mães e seus filhos, buscando uma possível associação entre o VCM materno antes do parto e o VCM das crianças com o diagnóstico posterior de TEA. Os resultados mostraram que o VCM materno não apresentou ligação significativa com o risco de TEA nos filhos. No entanto, o estudo revelou que crianças com VCM elevado, em comparação com a média, apresentaram um risco aumentado de serem diagnosticadas com TEA.
Embora os resultados sejam promissores, é importante ressaltar que este é um estudo exploratório. Os autores sugerem que o VCM poderia ser um biomarcador potencial e de baixo custo para identificar um subgrupo de crianças com maior risco de TEA ou outros distúrbios do desenvolvimento. No entanto, são necessários estudos maiores e mais aprofundados para confirmar esses achados e determinar a utilidade clínica do VCM como ferramenta de triagem ou diagnóstico. A pesquisa abre caminho para uma melhor compreensão dos fatores de risco associados ao TEA e o desenvolvimento de novas abordagens para identificação precoce e intervenção.
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