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O trauma torácico, frequentemente acompanhado de dor e falta de ar, pode levar a complicações e internações prolongadas. Um estudo recente investigou o perfil e o tratamento de pacientes com trauma torácico, especialmente aqueles de baixa e média renda, buscando entender melhor como otimizar a recuperação e o bem-estar desses indivíduos.

A pesquisa revelou que a maioria dos pacientes eram homens, vítimas de trauma penetrante resultante de agressões. O tratamento conservador, focado no alívio da dor com analgésicos e na inserção de drenos intercostais, foi a abordagem mais comum. A fisioterapia desempenhou um papel crucial, com foco na mobilização precoce, exercícios para aumentar o volume pulmonar (como respiração profunda e pressão expiratória positiva) e técnicas de remoção de secreções, como a tosse assistida. No entanto, exercícios de amplitude de movimento (ROM) para ombro e tronco foram menos priorizados.

Os resultados indicam que a fisioterapia é essencial no tratamento do trauma torácico, embora a ênfase deva ser expandida. A inclusão de exercícios de ROM para ombro e tronco, muitas vezes negligenciados, pode contribuir significativamente para a recuperação funcional. Além disso, a pesquisa destaca a importância de um acompanhamento fisioterapêutico após a alta hospitalar, garantindo a continuidade do tratamento e a otimização dos resultados a longo prazo. A abordagem ideal para o tratamento do trauma torácico deve ser individualizada, considerando as necessidades específicas de cada paciente e priorizando a mobilização, a expansão pulmonar e a reabilitação completa.

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