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A ciência da implementação tem ganhado destaque nos últimos anos como uma ferramenta crucial para aprimorar a adoção e a sustentabilidade de intervenções, programas e políticas baseadas em evidências nos sistemas de saúde. Dada a complexidade inerente à pesquisa e prática de implementação, os cientistas da implementação desempenham um papel fundamental na translação da pesquisa em ações concretas. No entanto, muitos profissionais da saúde podem ter dificuldades em entender como colaborar efetivamente com esses especialistas.

Um grupo de 25 cientistas da implementação, com mais de 173 anos de experiência combinada, elaborou dez ações críticas para otimizar a colaboração entre pesquisadores, clínicos, tomadores de decisão e cientistas da implementação. Essas recomendações visam facilitar a aplicação efetiva das descobertas da pesquisa no ambiente clínico, melhorando, assim, a qualidade da assistência à saúde. Entre as ações destacadas, estão: envolver os cientistas da implementação desde o início do design da intervenção, reconhecer o valor dos dados da ciência da implementação e integrá-los ao plano de pesquisa.

Outras recomendações importantes incluem: fomentar parcerias colaborativas, diferenciar entre os fatores que afetam a implementação e as restrições mais amplas, trabalhar em conjunto para superar os desafios de implementação, priorizar a escala e a sustentabilidade das intervenções, promover a troca de conhecimento entre especialistas e focar no desenvolvimento de capacidades dentro do sistema de saúde. Ao seguir essas orientações, é possível criar um ambiente de aprendizado contínuo e adaptação, essencial para o sucesso da implementação de práticas baseadas em evidências e, consequentemente, para a melhoria contínua dos serviços de saúde.

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