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Hematoma Epidural Pós-Estimulação da Medula Espinhal: Risco Aumentado com Aspirina em Idosos

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A estimulação da medula espinhal (EME) é uma opção terapêutica geralmente segura e eficaz para o tratamento de dores crônicas. No entanto, embora raros, hematomas epidurais espinhais (HEE) podem ocorrer após a colocação ou remoção do dispositivo, apresentando um risco significativo para os pacientes.

Um estudo de caso recente destacou a importância da avaliação cuidadosa dos fatores de risco, especialmente o uso de aspirina, em pacientes submetidos a procedimentos neuraxiais como os testes de EME. O caso envolveu uma idosa que desenvolveu um HEE com déficits neurológicos após um teste de EME. A paciente possuía múltiplas comorbidades que aumentavam o risco de sangramento, e o uso de aspirina não foi informado à equipe médica. Essa combinação de fatores levou à necessidade de intervenção neurocirúrgica de emergência para remoção dos eletrodos e evacuação do hematoma.

As diretrizes da American Society of Regional Anesthesia and Pain Medicine (ASRA) enfatizam que os médicos devem ponderar os riscos e benefícios do uso de aspirina em cada paciente submetido a procedimentos de alto risco. O uso de aspirina, juntamente com outros fatores de risco associados à disfunção plaquetária, pode colocar os pacientes em alto risco de desenvolver hematomas epidurais após procedimentos neuraxiais. Este caso ressalta a necessidade crítica de adesão rigorosa a essas diretrizes, garantindo uma avaliação completa do histórico do paciente e comunicação aberta sobre o uso de medicamentos, minimizando assim o risco de complicações graves.

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