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Esclerose Múltipla: Rotação Mental e Impacto na Funcionalidade

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Um estudo recente investigou a relação entre a capacidade de rotação mental egocêntrica e a Esclerose Múltipla (EM), buscando entender como essa habilidade cognitiva se manifesta em indivíduos com a condição e como ela se relaciona com o grau de incapacidade, as funções motoras e a cognição geral.

A pesquisa envolveu a comparação do desempenho em tarefas de rotação mental de mãos e pés entre um grupo de pacientes com EM e um grupo controle saudável. Os resultados indicaram que os participantes com EM apresentaram um desempenho inferior na rotação mental da mão direita e do pé direito. A duração da doença, a pontuação na escala EDSS (que mede o nível de incapacidade) e os resultados em testes cognitivos se mostraram relacionados com a capacidade de rotação mental dos pacientes. Mais especificamente, quanto maior o tempo de diagnóstico e o grau de incapacidade, pior o desempenho nas tarefas de rotação mental.

Esses achados sugerem que a Esclerose Múltipla pode afetar a capacidade de processamento espacial e a percepção do próprio corpo, impactando a funcionalidade. Compreender melhor as áreas cognitivas e os sistemas funcionais associados à rotação mental egocêntrica pode abrir caminhos para o desenvolvimento de estratégias de tratamento focadas em melhorar a qualidade de vida e a independência de pessoas com EM. A identificação precoce dessas dificuldades pode permitir intervenções mais eficazes, visando a manutenção da autonomia e a promoção da saúde cognitiva e motora.

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