Fraturas vertebrais por fragilidade óssea representam um desafio significativo para a saúde e qualidade de vida de indivíduos, especialmente os mais idosos. Um estudo recente investigou se um programa de reabilitação com exercícios, combinado com suporte adicional para adesão ao tratamento, seria mais eficaz do que a reabilitação com exercícios isoladamente. A pesquisa buscou determinar se o incentivo e acompanhamento contínuos impactariam positivamente na recuperação e bem-estar dos pacientes.
O estudo, um ensaio clínico randomizado, envolveu 126 participantes com mais de 55 anos que sofreram pelo menos uma fratura vertebral por fragilidade e apresentavam dor nas costas. Os participantes foram divididos em dois grupos: um que recebeu reabilitação com exercícios progressivos, incluindo fortalecimento, postura e exercícios de equilíbrio, e outro que recebeu o mesmo programa de exercícios, mas com o acréscimo de um suporte integrado para adesão. Esse suporte adicional utilizou entrevistas motivacionais, definição de metas e técnicas de mudança de comportamento para incentivar a prática regular dos exercícios.
Os resultados mostraram que, após 12 meses, o grupo que recebeu o suporte adicional apresentou melhorias significativas nos testes de Timed-Up and Go (TUG) e de caminhada de 6 minutos (6MW), indicando melhor função da extremidade inferior, equilíbrio e capacidade de caminhar. Esses resultados sugerem que o apoio personalizado para a adesão ao exercício pode ser um componente valioso em programas de reabilitação para pessoas com fraturas vertebrais, promovendo uma recuperação mais eficaz e melhorando a qualidade de vida. A combinação de exercícios com estratégias de incentivo individualizado representa uma abordagem promissora para otimizar os resultados da reabilitação nesses pacientes.
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