A Síndrome da Dor do Grande Trocanter (SDGT), uma condição comum que causa dor na região lateral do quadril, pode ter uma relação significativa com o nível de atividade física. Um estudo recente investigou as características de indivíduos com SDGT, comparando aqueles que eram fisicamente ativos com aqueles que eram inativos.
Os resultados revelaram que pessoas com SDGT que eram fisicamente inativas apresentavam maior grau de incapacidade funcional, sentiam dor em mais áreas do corpo e tinham maior probabilidade de se considerarem acima do peso, em comparação com os participantes ativos. Surpreendentemente, não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos em relação a fatores psicológicos como cinesiofobia (medo de movimento), ansiedade ou depressão. No entanto, o nível de atividade física, a intensidade da dor durante a atividade, a cinesiofobia, a depressão, o peso corporal e distúrbios do sono foram responsáveis por 80% da incapacidade observada nos participantes.
Esses achados reforçam a importância da atividade física no manejo da SDGT. Embora fatores psicológicos possam influenciar, o estudo destaca que manter-se ativo pode contribuir para a redução da dor e da incapacidade associadas a essa condição. Estratégias que visam aumentar a atividade física, combinadas com abordagens para controlar a dor e melhorar o bem-estar geral, podem ser eficazes para melhorar a qualidade de vida de pessoas com SDGT. É fundamental procurar orientação profissional para um plano de tratamento individualizado e adequado às necessidades de cada pessoa.
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