Em um mundo cada vez mais exigente, a fadiga mental (FM) se tornou uma preocupação crescente, especialmente para profissionais que lidam com tarefas cognitivamente intensas. Um estudo recente explora uma nova metodologia para induzir a fadiga mental, utilizando um paradigma de alta carga de trabalho mental (HMW) baseado em habilidades cognitivas complexas e pressão do tempo. Essa pesquisa busca oferecer uma ferramenta valiosa para futuras investigações sobre os efeitos da fadiga mental no desempenho e bem-estar.
O estudo propõe um protocolo inovador que combina a tarefa 1-back Stroop (BS), projetada com diferentes níveis de complexidade e pressão temporal, com o efeito do tempo na tarefa (ToT). A eficácia desse novo paradigma foi comparada com a tradicional tarefa cognitiva 2-back, considerada um padrão para induzir alta carga de trabalho mental. Os resultados indicaram que a tarefa BS, ao integrar habilidades como atenção, memória de trabalho, controle inibitório e flexibilidade cognitiva, demonstrou ser mais eficaz em gerar um estado de alta carga mental, evidenciado por pontuações mais elevadas em escalas de avaliação subjetiva e objetiva.
Os participantes submetidos à tarefa BS apresentaram um aumento significativo na percepção de fadiga mental, esforço mental e estresse, acompanhado de uma diminuição na precisão e no número de respostas corretas. Além disso, observou-se um prolongamento no tempo de reação em testes de vigilância psicomotora, indicando um comprometimento do estado de alerta. A metodologia desenvolvida oferece uma nova ferramenta para pesquisadores investigarem os mecanismos subjacentes à fadiga mental e desenvolverem estratégias para mitigar seus efeitos negativos na saúde e no desempenho.
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