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Dor Crônica e Uso de Opioides: Impacto em Militares Ucranianos com Lesões Torácicas

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Um estudo recente investigou a prevalência de dor crônica, uso crônico de opioides e dor neuropática em militares ucranianos que sofreram lesões torácicas isoladas durante o conflito com a Rússia. A pesquisa, conduzida em um único centro, acompanhou os pacientes por três meses após a lesão, buscando identificar fatores preditivos para o desenvolvimento dessas condições.

Os resultados revelaram que uma proporção significativa dos militares avaliados apresentava dor crônica (61%), fazia uso contínuo de opioides (55%) e sofria de dor neuropática (74%) três meses após a lesão. A análise identificou que um tempo de internação hospitalar mais longo, fraturas bilaterais de costelas, queimaduras torácicas e fraturas na coluna torácica estavam associados a um maior risco de desenvolver dor crônica nesse período. Essa constatação destaca a complexidade do tratamento de lesões torácicas em cenários de conflito e a necessidade de uma abordagem abrangente para o manejo da dor.

A pesquisa, publicada no European Journal of Trauma and Emergency Surgery, enfatiza a importância de identificar precocemente os fatores de risco para dor crônica e uso de opioides em pacientes com lesões torácicas. Compreender esses preditores pode auxiliar no desenvolvimento de estratégias de prevenção e tratamento mais eficazes, visando melhorar a qualidade de vida e o bem-estar dos militares afetados. O estudo ressalta a necessidade de um acompanhamento contínuo e personalizado para esses pacientes, com foco na reabilitação e no manejo da dor a longo prazo, minimizando o impacto dessas condições debilitantes.

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