Um estudo recente investigou o conhecimento sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e o estigma associado entre estudantes universitários chineses. A pesquisa, que utilizou uma versão chinesa validada do Questionário de Conhecimento e Estigma do Autismo, envolveu a participação de 2.081 estudantes de 25 províncias, oferecendo um panorama abrangente das atitudes e compreensão em relação ao autismo no contexto acadêmico chinês.
Os resultados revelaram que estudantes do sexo feminino, aqueles em anos mais avançados de seus cursos, alunos da educação regular, graduandos em educação especial e aqueles que já haviam cursado disciplinas sobre educação inclusiva demonstraram um conhecimento significativamente maior sobre o TEA e níveis mais baixos de estigma. Além disso, a pesquisa indicou que o contato prévio com pessoas autistas está associado a uma maior compreensão do TEA e a atitudes mais receptivas. Esses achados destacam a importância da experiência e da educação formal na formação de percepções mais informadas e empáticas sobre o autismo.
As conclusões do estudo enfatizam a necessidade de incorporar conteúdo relacionado ao autismo nos currículos tanto da educação geral quanto da especial, de promover interações de qualidade com comunidades autistas e de considerar criticamente os tipos de conhecimento que são mais eficazes na mitigação do estigma. À medida que as reformas da educação inclusiva avançam na China, o aprimoramento do treinamento profissional e da conscientização sobre a neurodiversidade será crucial para preparar futuros educadores a estabelecer ambientes de aprendizado inclusivos e de apoio. O estudo aponta para a importância da educação e da experiência como ferramentas fundamentais para promover uma sociedade mais inclusiva e informada sobre o autismo.
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