Um estudo recente investigou a eficácia do exercício físico na regulação de marcadores inflamatórios em indivíduos que sofrem de dores musculoesqueléticas. A pesquisa, que envolveu uma análise abrangente de diversos estudos clínicos randomizados, revelou que o exercício, em particular o isocinético, pode desempenhar um papel significativo na redução da inflamação sistêmica e no alívio da dor.
A revisão sistemática e meta-análise examinaram dados de MEDLINE, CINAHL, Web of Science, Cochrane Library e Google Scholar até novembro de 2024. Os estudos incluídos avaliaram o impacto do exercício em marcadores inflamatórios chave, como a proteína C-reativa (PCR), interleucinas (ILs) e fator de necrose tumoral alfa (TNF-α). Os resultados indicaram que o exercício isocinético demonstrou uma redução significativa nos níveis de PCR, IL-6 e TNF-α em comparação com exercícios gerais. Esses achados sugerem que o exercício não apenas proporciona benefícios mecânicos, mas também exerce efeitos terapêuticos na inflamação.
As dores musculoesqueléticas, que afetam milhões de pessoas em todo o mundo, estão frequentemente associadas à inflamação crônica. A capacidade do exercício de modular a resposta inflamatória abre novas perspectivas para o tratamento e manejo dessas condições. No entanto, é importante ressaltar que os mecanismos exatos pelos quais o exercício exerce seus efeitos anti-inflamatórios ainda estão sendo investigados. Além disso, a escolha do tipo de exercício, intensidade e duração deve ser individualizada, levando em consideração as características e necessidades de cada paciente. Consulte sempre um profissional de saúde qualificado antes de iniciar qualquer programa de exercícios.
Origem: Link