O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição que pode tornar a ida a um pronto-socorro pediátrico uma experiência particularmente desafiadora, tanto para a criança quanto para seus pais. Crianças com TEA frequentemente necessitam de cuidados médicos emergenciais com mais frequência do que crianças neurotípicas, e o ambiente agitado e imprevisível de um departamento de emergência pode intensificar a ansiedade e o estresse.
Um estudo recente explorou as percepções de pais suecos sobre a busca por atendimento médico de emergência para seus filhos com TEA. A pesquisa revelou que esses pais frequentemente se sentem em uma posição delicada, vivenciando tanto vulnerabilidade quanto a busca por uma colaboração significativa com os profissionais de saúde. A sensação de vulnerabilidade pode surgir da dificuldade em comunicar as necessidades de seus filhos e da preocupação de que eles não sejam compreendidos ou atendidos adequadamente. Por outro lado, o desejo de colaboração reflete a esperança de encontrar profissionais de saúde que estejam dispostos a ouvir, envolver e adaptar o atendimento às necessidades individuais da criança.
As percepções dos pais destacam a importância de uma abordagem centrada no paciente e na família no atendimento de emergência para crianças com TEA. Profissionais de saúde podem reduzir o sofrimento dos pais e promover parcerias eficazes, ao mesmo tempo em que envolvem ativamente a criança no processo de cuidado. Isso pode incluir a criação de um ambiente mais calmo e previsível, o uso de comunicação visual e estratégias sensoriais adaptadas, e o estabelecimento de uma comunicação clara e empática com os pais. Compreender as experiências e perspectivas dos pais é fundamental para melhorar a qualidade do atendimento e garantir que as necessidades de todas as crianças sejam atendidas da melhor forma possível, especialmente em momentos de crise.
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