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A febre de Chikungunya, transmitida por mosquitos, tem se mostrado uma preocupação crescente em diversas regiões do Brasil. Um estudo recente investigou as manifestações clínicas e epidemiológicas da doença em crianças e adolescentes hospitalizados no Ceará, buscando entender melhor como a doença se apresenta nessa faixa etária. A pesquisa revelou que a Chikungunya pode ter diferentes faces em pacientes pediátricos, com sintomas variando conforme a idade.

Os sintomas mais comuns observados nos pacientes hospitalizados incluíram febre, presente em 100% dos casos, erupção cutânea avermelhada (90,48%) e dor nas articulações (52,38%). No entanto, a pesquisa apontou diferenças importantes na apresentação da doença de acordo com a idade. A dor nas articulações, por exemplo, foi mais prevalente em crianças com mais de cinco anos (86,36%), enquanto irritabilidade e erupções cutâneas bolhosas foram mais comuns em crianças menores de cinco anos. Essas diferenças destacam a importância de considerar a idade ao diagnosticar e tratar a Chikungunya em crianças.

Além dos sintomas mais frequentes, o estudo também identificou outras manifestações, como dor muscular (28,57%), lesões na boca (28,57%) e dor abdominal (26,19%). Em uma parcela dos pacientes (14,29%), foram observadas complicações neurológicas, enquanto complicações bacterianas ocorreram em 11,90% dos casos. A doença de Kawasaki, uma condição rara que afeta os vasos sanguíneos, foi diagnosticada em 4,76% dos pacientes. Infelizmente, houve um óbito (2,38% da população estudada). A pesquisa enfatiza a necessidade de um diagnóstico precoce da febre de Chikungunya para mitigar possíveis danos e complicações, garantindo um tratamento adequado e oportuno para crianças e adolescentes.

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