Desvendando o Autismo: Análise Metabólica Promissora em Crianças Chinesas

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição neurodesenvolvimental com forte influência genética, cuja prevalência tem aumentado significativamente. Identificar biomarcadores moleculares no plasma sanguíneo pode oferecer novas perspectivas sobre o TEA, auxiliando no diagnóstico precoce e na compreensão dos mecanismos subjacentes à condição.

Um estudo piloto recente investigou os perfis metabólicos de crianças com TEA em uma coorte chinesa. Amostras de sangue foram coletadas do Hospital Infantil da Universidade de Medicina de Zhejiang, envolvendo 43 crianças diagnosticadas com TEA e um grupo controle de 43 crianças com desenvolvimento típico. A análise revelou diferenças notáveis nos perfis metabólicos entre os dois grupos, sugerindo possíveis associações entre o TEA e diversos metabólitos, incluindo carnosina, ácido glutárico, histidina, ácido succínico, triptofano, glutamina, asparagina, ácido guanidinoacético, sarcosina, quinurenina, ácido glutâmico e cisteína. Esses achados abrem novas avenidas para a pesquisa de biomarcadores e estratégias de intervenção.

A análise das vias metabólicas indicou um possível desequilíbrio no metabolismo de aminoácidos, especialmente nos sistemas glutamato/glutamina e carnosina/histidina, em crianças com TEA. Essas descobertas podem fornecer informações valiosas sobre os mecanismos moleculares que influenciam o risco de desenvolver TEA e, potencialmente, levar à identificação de novos alvos terapêuticos. A identificação de diferenças metabólicas específicas pode contribuir para o desenvolvimento de abordagens de diagnóstico mais precisas e personalizadas, permitindo intervenções mais eficazes e precoces para crianças com TEA.

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