Enxerto Ósseo: Nova técnica minimiza perdas sanguíneas e custos em cirurgias

A busca por métodos mais eficientes e menos invasivos em procedimentos cirúrgicos é uma constante na área da saúde. Um estudo recente publicado no European Journal of Orthopaedic Surgery & Traumatology revelou uma alternativa promissora na coleta de enxerto ósseo autólogo, aquele retirado do próprio paciente. A pesquisa comparou duas técnicas distintas: a utilização de alargadores acetabulares no ilíaco (ARI) e o sistema Reamer-Irrigator-Aspirator 2 (RIA2) no fêmur.

O estudo demonstrou que a coleta de enxerto ósseo utilizando alargadores acetabulares no ilíaco apresentou resultados comparáveis em termos de volume de enxerto obtido, quando comparada à técnica RIA2. No entanto, a grande vantagem da ARI reside na significativa redução da perda de sangue durante o procedimento. Os pesquisadores observaram uma menor perda sanguínea estimada, bem como menores alterações nos níveis de hematócrito e hemoglobina nos pacientes submetidos à técnica ARI. Além disso, não houve diferenças significativas na necessidade de transfusões sanguíneas ou na incidência de complicações no local da coleta entre os dois grupos.

Outro ponto crucial destacado pelo estudo é a questão dos custos. A técnica ARI se mostrou mais econômica em relação à RIA2, tanto nos custos de aquisição de componentes duráveis quanto nos gastos com esterilização e materiais descartáveis por procedimento. Essa redução de custos, aliada à menor perda sanguínea, torna a técnica ARI uma alternativa atraente para a coleta de enxerto ósseo autólogo, especialmente em cirurgias de reparo de não união óssea. A pesquisa oferece um vislumbre de como a inovação e a busca por alternativas podem trazer benefícios tanto para os pacientes quanto para o sistema de saúde, otimizando recursos e minimizando riscos.

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