Dor Cervical e Diabetes: Como a Percepção do Movimento da Cabeça é Afetada

Um estudo recente investigou a relação entre a percepção do movimento da cabeça (cinestesia cervicocefálica) e o risco de quedas em adultos com Diabetes Mellitus tipo 2 (DM-2) que sofrem de dor cervical. A pesquisa comparou um grupo de pessoas com DM-2 e dor no pescoço com um grupo controle, sem diabetes, mas também com queixas de dor cervical.

Os resultados mostraram que o grupo com DM-2 apresentou maiores erros nos testes de reposicionamento da cabeça, principalmente em movimentos de flexão lateral (direita e esquerda) e flexão para frente. No entanto, não foram encontradas diferenças significativas na extensão da cabeça. É importante ressaltar que os testes de reposicionamento da cabeça avaliam a capacidade do indivíduo de retornar a cabeça à sua posição original após um movimento, indicando a precisão da percepção do movimento.

Apesar das diferenças observadas nos testes de reposicionamento, o estudo não encontrou alterações substanciais nos escores do Índice de Incapacidade do Pescoço (NDI) e na Escala de Equilíbrio de Berg (BBS) entre os grupos. O NDI avalia o impacto da dor cervical nas atividades diárias, enquanto o BBS mede o equilíbrio funcional e o risco de quedas. A pesquisa sugere que, embora a DM-2 possa afetar a percepção do movimento da cabeça em pessoas com dor cervical, isso não se traduz necessariamente em um aumento imediato do risco de quedas ou em uma maior incapacidade funcional relacionada ao pescoço.

Origem: Link

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima