Um estudo recente investigou os potenciais benefícios da luteolina, um composto natural com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, em um modelo animal de Transtorno do Espectro Autista (TEA). A pesquisa focou na capacidade da luteolina em mitigar o estresse oxidativo e melhorar o funcionamento de órgãos como fígado, rins e intestino, frequentemente afetados em indivíduos com TEA.
O estudo utilizou ratos jovens nos quais o TEA foi induzido através da administração de ácido propiónico (PPA), uma substância que, em níveis elevados, pode contribuir para a fisiopatologia do autismo. Os resultados demonstraram que a administração de PPA causou uma redução significativa nas defesas antioxidantes dos animais, além de provocar disfunções hepáticas e renais. No entanto, a intervenção com luteolina reverteu essas alterações, restaurando a capacidade antioxidante, reduzindo a permeabilidade intestinal e melhorando a função dos órgãos afetados. Marcadores como glutationa (GSH), superóxido dismutase (SOD) e enzimas hepáticas foram analisados para confirmar esses efeitos benéficos.
A conclusão do estudo destaca o potencial terapêutico da luteolina como uma intervenção natural para as disfunções sistêmicas associadas ao TEA. A substância demonstrou eficácia no alívio do estresse oxidativo e na restauração das funções de importantes órgãos. Apesar dos resultados promissores, os autores ressaltam a necessidade de mais estudos clínicos para avaliar a aplicabilidade da luteolina no tratamento de humanos com TEA. A pesquisa abre caminho para novas abordagens terapêuticas que visam melhorar a qualidade de vida de pessoas com autismo, explorando o poder de compostos naturais como a luteolina para promover a saúde e o bem-estar geral.
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