Osteoartrite do Joelho: Rigidez Muscular Revela Novas Pistas sobre Dor e Função

A osteoartrite (OA) do joelho é uma condição comum que causa dor, rigidez e limitações na mobilidade. Embora técnicas como massagem miofascial sejam frequentemente utilizadas para aliviar esses sintomas, ainda não está claro se a rigidez muscular realmente aumenta nos músculos afetados e como essa rigidez medida se relaciona com a sensação de rigidez percebida pelo paciente, a dor e a capacidade funcional.

Um estudo recente investigou as alterações na rigidez muscular em indivíduos com osteoartrite do joelho. Os pesquisadores mediram a velocidade da onda de cisalhamento (SWV) nos planos longitudinal e transversal dos músculos gastrocnêmio medial e vasto lateral em participantes com OA, em um grupo controle da mesma idade e sexo, e em um grupo controle jovem. As medições foram realizadas em diferentes condições, incluindo repouso, sustentação da perna contra a gravidade, apoio em ambas as pernas e apoio em uma única perna. Os resultados mostraram que a rigidez longitudinal do gastrocnêmio medial foi significativamente menor no grupo com OA durante o apoio em ambas as pernas e em uma única perna. Por outro lado, a rigidez transversal do vasto lateral foi significativamente maior no grupo com OA em repouso.

Curiosamente, o estudo também revelou que as medidas de rigidez muscular não se correlacionaram com a sensação de rigidez percebida pelos pacientes. No entanto, foram encontradas correlações significativas entre as medidas de rigidez longitudinal e transversal e os resultados clínicos relacionados à dor e à função do joelho. Esses achados sugerem que a osteoartrite do joelho pode afetar a rigidez muscular de maneira diferente nos planos longitudinal e transversal e que as medidas de rigidez transversal podem ter relevância clínica na avaliação e tratamento da condição. A pesquisa abre novas perspectivas para entender a complexa relação entre a rigidez muscular, a dor e a incapacidade funcional na osteoartrite do joelho, podendo levar a abordagens terapêuticas mais eficazes no futuro.

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