A fisioterapia do assoalho pélvico (PFPT) é um tratamento de primeira linha para disfunções que afetam quase 25% das mulheres. Um estudo recente explorou as experiências de veteranas ao acessar e receber esse tipo de cuidado no Veterans Health Administration (VHA), sistema de saúde para veteranos nos EUA.
A pesquisa qualitativa, conduzida através de entrevistas com veteranas que receberam PFPT, identificou importantes barreiras ao acesso. Entre elas, destacam-se a falta de conhecimento sobre a PFPT, o estigma associado a problemas do assoalho pélvico, a negligência de provedores em relação às queixas das pacientes e dificuldades nos encaminhamentos. Apesar desses obstáculos, as participantes que conseguiram acesso ao tratamento relataram satisfação com o cuidado recebido e melhorias na qualidade de vida. No entanto, muitas expressaram o desejo de ter acesso a mais sessões presenciais.
O estudo concluiu que, para melhorar o acesso à PFPT para veteranas, é crucial investir em treinamento e educação para os provedores de saúde, aumentando a conscientização sobre os benefícios clínicos da PFPT, os caminhos de encaminhamento e a importância de um cuidado informado sobre traumas. Além disso, a educação das pacientes, a oferta de modalidades de cuidado híbridas (combinando sessões presenciais e teleconsultas), a expansão da força de trabalho de fisioterapeutas especializados em assoalho pélvico e a simplificação dos processos de encaminhamento são medidas essenciais. A superação dessas barreiras pode garantir que mais veteranas recebam o cuidado necessário para tratar disfunções do assoalho pélvico e melhorar sua saúde e bem-estar.
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