A saúde e o desempenho de atletas de futebol feminino estão intrinsecamente ligados à biomecânica de seus movimentos, especialmente durante atividades de alto impacto como saltos e aterrissagens. Um estudo recente investigou a relação entre a amplitude de movimento da dorsiflexão do tornozelo (DF-ROM) e a qualidade da aterrissagem em jogadoras de futebol, revelando insights importantes sobre a prevenção de lesões e a otimização do desempenho.
A pesquisa, que envolveu tanto atletas amadoras quanto profissionais, demonstrou uma correlação significativa entre uma maior amplitude de movimento do tornozelo e técnicas de aterrissagem de maior qualidade. Em outras palavras, jogadoras com maior flexibilidade no tornozelo tendem a aterrissar de forma mais eficiente e segura. Surpreendentemente, essa correlação foi mais forte entre as atletas amadoras, sugerindo que o treinamento focado na mobilidade do tornozelo pode ser particularmente benéfico para este grupo, reduzindo o risco de lesões relacionadas à aterrissagem, como entorses e lesões no joelho.
Esses achados destacam a importância de incluir exercícios de mobilidade do tornozelo em programas de treinamento para jogadoras de futebol. Avaliar a DF-ROM pode se tornar uma ferramenta clínica útil para identificar atletas com maior risco de lesões durante a aterrissagem. Ao melhorar a flexibilidade do tornozelo, é possível aprimorar a técnica de aterrissagem e, consequentemente, proteger as atletas de potenciais problemas de saúde a longo prazo. Investir na saúde dos tornozelos é investir na longevidade da carreira esportiva das jogadoras.
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