Perfís Cognitivos em Idosos: Um Estudo Revela a Necessidade de Intervenções Personalizadas

Um estudo recente publicado no Journal of the American Medical Directors Association investigou perfis cognitivos distintos em idosos sem demência, revelando que quase metade apresenta déficits específicos em diferentes áreas da cognição. A pesquisa destaca a importância de intervenções personalizadas para promover um envelhecimento saudável e equitativo.

O estudo, de natureza transversal, analisou dados do National Health and Aging Trends Study (NHATS) com participantes com 65 anos ou mais. Os pesquisadores identificaram cinco perfis cognitivos latentes com base em habilidades como memória episódica, função executiva, orientação, função psicomotora, atenção visual e memória de trabalho. Os perfis variam desde um desempenho cognitivo geral intacto até comprometimentos globais moderados, com variações significativas na orientação.

Os resultados apontam que a idade, etnia e renda são fatores demográficos cruciais que influenciam os perfis cognitivos. Por exemplo, o perfil com comprometimento isolado na orientação foi associado a idades mais avançadas (acima de 90 anos) e renda mais baixa. Indivíduos negros ou hispânicos também apresentaram maior probabilidade de pertencer a perfis com comprometimento cognitivo mais acentuado. Essas descobertas reforçam a necessidade de estratégias de intervenção direcionadas, considerando as características individuais de cada idoso para otimizar a participação e adesão aos programas de melhoria cognitiva. Intervenções focadas em orientação podem ser especialmente benéficas para alguns perfis, enquanto outros podem necessitar de abordagens mais abrangentes.

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