Força Muscular e Saúde em Sobreviventes de Câncer de Mama a Longo Prazo

Um estudo recente investigou a relação entre a força muscular auto-percebida e o estado de saúde de mulheres que sobreviveram ao câncer de mama por um longo período (cinco anos ou mais após o diagnóstico). A pesquisa revelou que uma parcela significativa dessas mulheres, cerca de 37.5%, percebem sua força muscular como muito baixa ou baixa.

A análise dos dados mostrou uma forte ligação entre a força muscular auto-percebida e diversos aspectos da saúde. As participantes que relataram menor força muscular também apresentaram piores níveis de aptidão física geral, menor atividade física, maiores níveis de dor e fadiga relacionada ao câncer, além de distúrbios de humor e qualidade de vida reduzida. Esses resultados destacam a importância da força muscular não apenas para a capacidade física, mas também para o bem-estar mental e emocional em sobreviventes de câncer de mama a longo prazo.

O estudo identificou que fatores como aptidão física geral, resistência cardiorrespiratória, estado geral de saúde e sintomas relacionados à mama são preditores significativos da força muscular auto-percebida. A combinação desses fatores explica uma parte considerável da variação nos níveis de força muscular percebida. Isso sugere que intervenções direcionadas para melhorar esses aspectos da saúde podem ter um impacto positivo na força muscular e, consequentemente, na qualidade de vida de sobreviventes de câncer de mama. Intervenções que visem melhorar a força muscular auto-percebida poderiam ajudar a mitigar sequelas físicas e emocionais a longo prazo. É crucial que os programas de reabilitação e acompanhamento de pacientes com câncer de mama incluam estratégias para promover a força muscular e o bem-estar geral.

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