A disfunção temporomandibular (DTM) afeta milhões de pessoas em todo o mundo, impactando significativamente a qualidade de vida. Caracterizada por dor na mandíbula, dificuldade para mastigar, estalos na articulação e até mesmo dores de cabeça, a DTM pode ter diversas causas, desde hábitos parafuncionais como bruxismo até traumas e má oclusão. Um diagnóstico preciso é crucial para um tratamento eficaz.
Recentes avanços na área odontológica têm demonstrado a importância de ferramentas diagnósticas como a tomografia computadorizada de feixe cônico (CBCT) e a ressonância magnética (RM) da articulação temporomandibular (ATM). A CBCT oferece uma visualização detalhada das estruturas ósseas, permitindo identificar alterações como osteoartrite ou deslocamento do disco articular. Já a RM é fundamental para avaliar os tecidos moles, como ligamentos, músculos e o próprio disco articular, especialmente em casos de inflamação ou lesões. A combinação dessas técnicas proporciona uma avaliação abrangente da ATM, auxiliando na identificação da causa da DTM e no planejamento do tratamento adequado.
Além do diagnóstico por imagem, métodos para determinar a posição ideal da mandíbula também têm se mostrado promissores na reabilitação de pacientes com DTM. O uso de um protetor bucal hidrostático, que promove o relaxamento muscular e o alívio da pressão na ATM, e a estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS), que modula a dor e promove o relaxamento muscular, são exemplos de técnicas que podem ser utilizadas em conjunto para otimizar o tratamento. Estudos comparativos têm demonstrado que ambas as abordagens são eficazes na identificação da posição ideal da mandíbula, contribuindo para a redução da dor e a melhora da função mastigatória. A escolha da técnica mais adequada dependerá das características individuais de cada paciente e da avaliação clínica do profissional.
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