A rizotomia dorsal seletiva (RDS) tem se destacado como uma opção eficaz no tratamento da espasticidade em crianças. A espasticidade, por sua vez, é uma condição clínica complexa que exige uma abordagem abrangente para garantir o cuidado adequado e a melhoria da qualidade de vida dos pacientes. Para alcançar esses objetivos, a formação de uma equipe multidisciplinar coesa e bem coordenada é fundamental.
O sucesso da RDS não depende apenas da habilidade do neurocirurgião durante o procedimento. Envolve um processo de reabilitação abrangente, liderado por fisioterapeutas especializados. Essa reabilitação visa maximizar os benefícios da cirurgia, promovendo a força muscular, a coordenação motora e a funcionalidade do paciente. Além disso, outros profissionais, como terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos, podem desempenhar um papel importante na reabilitação, dependendo das necessidades específicas de cada criança.
A criação de uma unidade de RDS bem-sucedida exige um esforço colaborativo de todos os membros da equipe. A comunicação clara e aberta entre os profissionais é essencial para garantir que o plano de tratamento seja individualizado e eficaz. O envolvimento dos pais ou responsáveis no processo também é crucial, pois eles desempenham um papel fundamental no apoio e no acompanhamento do tratamento em casa. Ao trabalhar em conjunto, a equipe multidisciplinar pode oferecer aos pacientes com espasticidade uma chance de alcançar seu máximo potencial e melhorar sua qualidade de vida. A ênfase na reabilitação e no acompanhamento contínuo é tão importante quanto a própria cirurgia.
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