A estimulação transcraniana por ultrassom (TUS) está emergindo como uma técnica promissora para a neuromodulação não invasiva, abrindo novas portas para o tratamento de diversas doenças neurológicas. Uma análise bibliométrica recente, abrangendo o período de 2004 a 2024, revela um crescimento exponencial no interesse e na pesquisa sobre essa tecnologia inovadora.
O estudo aponta que, desde 2013, o número de publicações sobre TUS tem aumentado significativamente, indicando uma atenção crescente da comunidade científica. As áreas de maior aplicação identificadas são as doenças neurológicas, com destaque para o estudo das doenças de Parkinson e Alzheimer. Essa técnica oferece uma abordagem não invasiva para modular a atividade cerebral, o que pode levar a novas terapias e intervenções para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
A pesquisa também destaca o desenvolvimento de uma colaboração internacional entre importantes centros de pesquisa nos Estados Unidos, China e Alemanha. Essa cooperação sugere um esforço conjunto para aprimorar a compreensão e a aplicação da TUS. Embora os estudos pré-clínicos tenham demonstrado efeitos neuromoduladores promissores, a análise ressalta a necessidade de validação clínica em estudos multicêntricos para confirmar a eficácia e segurança da TUS em diversas condições neurológicas. Essa validação é crucial para traduzir o potencial da TUS em benefícios concretos para os pacientes.
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