A artroplastia de joelho, também conhecida como substituição do joelho, representa um avanço significativo no tratamento de condições degenerativas que afetam essa articulação. O procedimento visa restaurar a mobilidade e melhorar a qualidade de vida dos pacientes, aliviando a dor e permitindo o retorno às atividades diárias. Ao longo dos anos, a inovação em materiais tem sido um motor fundamental para o aprimoramento dos implantes, com foco em durabilidade, biocompatibilidade e longevidade.
Os materiais tradicionais, como ligas de cobalto-cromo e titânio, juntamente com o polietileno de ultra-alto peso molecular (UHMWPE) e a cerâmica, têm sido amplamente utilizados na tecnologia de implantes de joelho. Esses materiais oferecem resistência ao desgaste e compatibilidade com os tecidos biológicos. No entanto, complicações a longo prazo, como o desgaste do polietileno e o afrouxamento asséptico, impulsionaram o desenvolvimento de materiais mais avançados. Nesse sentido, o polietileno altamente reticulado (HXLPE) e o polietileno infundido com vitamina E se destacam por sua maior resistência ao desgaste e estabilidade oxidativa, contribuindo para a redução das taxas de revisão. As cerâmicas, incluindo alumina endurecida com zircônia e nitreto de silício, também surgem como alternativas promissoras devido à sua excepcional resistência ao desgaste e biocompatibilidade, embora a fragilidade e os altos custos de fabricação ainda representem desafios.
Além dos materiais poliméricos e cerâmicos, os avanços nas ligas metálicas, como o zircônio oxidado e o tântalo poroso, têm refinado ainda mais os implantes de artroplastia de joelho. Esses materiais apresentam melhor osseointegração, redução do estresse e melhor fixação do implante, otimizando os resultados para os pacientes. A utilização de revestimentos bioativos, como a hidroxiapatita, e a fabricação de implantes personalizados por meio de impressão 3D representam revoluções no processo de fabricação, oferecendo soluções específicas para cada paciente e aumentando a integração óssea. O futuro da artroplastia de joelho também vislumbra o uso de tecnologias inteligentes, como materiais autorreparáveis, superfícies antibacterianas e implantes com sensores integrados, que permitirão o monitoramento em tempo real, a prevenção de infecções e o design adaptativo.
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