Desempenho e Cérebro: Como o Foco Mental Impacta a Precisão em Atividades Dinâmicas

Um estudo recente investigou a relação entre a atividade cerebral e o desempenho em tarefas que exigem precisão, especificamente em cenários de tiro dinâmico. A pesquisa buscou identificar se existem diferenças neurofisiológicas entre indivíduos com alta e baixa proficiência nessas atividades, utilizando uma técnica de monitoramento não invasiva chamada espectroscopia funcional de infravermelho próximo (fNIRS).

O fNIRS permite medir a atividade hemodinâmica no córtex pré-frontal (PFC), uma região do cérebro associada ao planejamento, tomada de decisões e controle cognitivo. No estudo, participantes realizaram tarefas de tiro em um ambiente simulado, enquanto seus níveis de oxigênio no sangue no PFC eram monitorados. Os resultados revelaram que indivíduos menos proficientes demonstravam uma atividade significativamente maior no PFC em comparação com aqueles mais experientes.

Essa diferença na ativação cerebral sugere que os indivíduos menos proficientes podem estar experimentando uma carga cognitiva maior durante a tarefa, necessitando de mais esforço mental para manter o foco e tomar decisões. Essa informação é crucial para desenvolver estratégias de treinamento mais eficazes, visando reduzir o estresse mental e otimizar o desempenho em situações que exigem precisão e tomada de decisões rápidas. O uso do fNIRS se mostra promissor no desenvolvimento de resiliência ao estresse e prontidão para o cumprimento de missões, particularmente em áreas onde o desempenho sob pressão é fundamental.

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