A insônia se tornou um problema de saúde pública significativo, afetando a qualidade de vida de milhões de pessoas. As abordagens tradicionais, como medicamentos sedativo-hipnóticos, frequentemente vêm com efeitos colaterais indesejados, como comprometimento cognitivo e dependência a longo prazo. A terapia cognitivo-comportamental, embora eficaz, pode ser de difícil acesso, cara e nem sempre produz resultados satisfatórios para todos.
Diante desse cenário, a neurociência do sono tem explorado novas vias de tratamento, com destaque para a fisioterapia e, mais recentemente, técnicas de neuroestimulação não invasiva. Estas técnicas oferecem uma alternativa promissora, evitando os efeitos adversos dos medicamentos e complementando as limitações da terapia comportamental. A estimulação não invasiva busca modular a atividade cerebral para promover um sono mais reparador e de melhor qualidade.
Este campo em expansão engloba diversas modalidades, incluindo realidade virtual, biofeedback, estimulação magnética transcraniana (EMT), estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC) e estimulação do nervo vago auricular transcutânea. Cada uma dessas técnicas opera por meio de mecanismos distintos, buscando otimizar a atividade cerebral relacionada ao sono. A pesquisa contínua nessas áreas visa aprimorar a eficácia e a acessibilidade dessas intervenções, oferecendo novas esperanças para indivíduos que sofrem com insônia e buscando melhorar a compreensão sobre o futuro da ciência do sono.
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