Treinamento Cerebral Aumenta a Resistência à Fadiga em Jovens Esgrimistas de Elite

Um estudo recente investigou os efeitos do treinamento de resistência cerebral (BET) em jovens esgrimistas de elite, buscando entender se essa prática poderia mitigar a fadiga e melhorar o desempenho. A pesquisa, publicada no International Journal of Sports Physiology and Performance, analisou como 5 semanas de BET impactaram a atenção sustentada, o desempenho em testes de esgrima e a percepção de fadiga após tarefas cognitivas exigentes.

O estudo envolveu 19 esgrimistas de elite, divididos em um grupo BET (n=11) e um grupo controle (n=8). O grupo BET realizou sessões de treinamento cerebral de 3 a 4 vezes por semana, em conjunto com o treinamento normal de esgrima. O grupo controle seguiu apenas o treinamento de esgrima. Antes e depois das 5 semanas, ambos os grupos foram submetidos a um teste de vigilância psicomotora e a um teste de esgrima, realizados antes e depois de 40 minutos de uma tarefa Stroop reversa, conhecida por induzir fadiga cognitiva. A percepção de fadiga foi avaliada por meio de uma escala visual analógica.

Os resultados mostraram que, após as 5 semanas, o grupo controle apresentou um aumento na percepção de fadiga, no tempo de reação e no número de lapsos no teste de vigilância psicomotora após a tarefa Stroop reversa. Em contrapartida, o grupo BET não apresentou essas alterações. No entanto, não foram observadas diferenças significativas no desempenho no teste de esgrima entre os grupos. A conclusão do estudo sugere que o BET pode ser uma ferramenta útil para reduzir os efeitos negativos da fadiga cognitiva na atenção sustentada em jovens esgrimistas, embora não tenha demonstrado uma melhora direta no desempenho na esgrima. O treinamento cerebral parece ajudar a manter o foco e a reduzir a sensação de cansaço mental, um aspecto crucial para atletas de alto rendimento.

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