Dores no pescoço são um problema comum entre pilotos de caça, afetando seu desempenho, saúde ocupacional e até a segurança de voo. Um estudo recente investigou a eficácia de um programa de fisioterapia multimodal para aliviar essa condição, oferecendo uma solução promissora para esses profissionais.
O estudo, publicado na revista PM & R : the journal of injury, function, and rehabilitation, envolveu 31 pilotos divididos em dois grupos. O grupo de intervenção recebeu oito sessões de fisioterapia multimodal, duas vezes por semana durante quatro semanas. Esse programa combinava exercícios supervisionados de controle motor com feedback guiado por laser e terapia de corrente interferencial com eletromassagem. O grupo de controle manteve suas rotinas operacionais habituais, sem receber nenhuma intervenção específica. Os resultados mostraram que o grupo de intervenção apresentou melhorias significativas na intensidade da dor, na precisão da percepção da posição da articulação cervical, na amplitude de movimento cervical e no limiar de dor à pressão, em comparação com o grupo de controle.
A fisioterapia multimodal demonstrou ser uma abordagem eficaz para reduzir a dor e melhorar a função cervical em pilotos de caça com dores no pescoço relacionadas ao voo. O programa, que inclui exercícios supervisionados com feedback a laser e terapia de corrente interferencial, oferece uma alternativa não invasiva e promissora para o tratamento dessa condição debilitante. A combinação de diferentes técnicas terapêuticas parece ser fundamental para abordar os múltiplos fatores que contribuem para a dor e disfunção cervical nesses profissionais, proporcionando alívio e melhorando sua qualidade de vida e desempenho no trabalho. O estudo demonstra que com apenas duas sessões semanais, em um mês, é possível obter resultados significativos para essa população específica.
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