O uso de horários digitais de atividades tem se mostrado uma intervenção promissora para indivíduos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e deficiência intelectual. Uma revisão sistemática recente investigou a eficácia desses horários como ferramenta de apoio, analisando diversos estudos que abordam diferentes habilidades e faixas etárias.
A análise revelou que a maioria das intervenções com horários digitais se concentra na primeira infância, com foco no ensino de atividades de lazer. Frequentemente, essas intervenções são combinadas com outras abordagens. Os estudos incluídos na revisão variaram em termos de contextos, idades dos participantes e tipos de intervenções, com cerca de 41% atendendo aos indicadores de qualidade estabelecidos pelo What Works Clearinghouse. Os horários digitais se mostraram úteis para desenvolver habilidades de vida independente e acadêmicas.
Os resultados apontam para a necessidade de mais pesquisas, especialmente em relação a intervenções aplicadas no ensino secundário e no desenvolvimento de habilidades de vida independente. Além disso, é fundamental que estudos futuros adotem padrões metodológicos mais rigorosos para garantir a validade e a confiabilidade dos resultados. A utilização de horários digitais de atividades representa uma área promissora para auxiliar pessoas com TEA e deficiência intelectual, mas o aprimoramento das pesquisas é crucial para otimizar seu uso e maximizar seus benefícios.
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