A estabilização cirúrgica de fraturas de costelas é um método reconhecido internacionalmente para tratar lesões traumáticas da parede torácica. No entanto, as diferentes técnicas cirúrgicas disponíveis podem influenciar significativamente os resultados a longo prazo para o paciente. Um estudo recente comparou os efeitos de uma técnica cirúrgica minimamente invasiva, que preserva os músculos, com a cirurgia convencional, que envolve incisões maiores e pode danificar os músculos.
O estudo acompanhou pacientes submetidos a cirurgia minimamente invasiva (preservação muscular) e comparou seus resultados com um grupo de controle que passou pela cirurgia convencional. Após um ano, os pacientes que receberam a técnica minimamente invasiva apresentaram melhor função pulmonar, maior amplitude de movimento do ombro e melhor movimentação torácica. Especificamente, a capacidade vital forçada (CVF), um importante indicador da função pulmonar, foi significativamente melhor no grupo submetido à cirurgia minimamente invasiva. O estudo ajustou as diferenças de gravidade da lesão entre os grupos, hábitos de tabagismo e número de costelas operadas, para garantir uma comparação justa.
Embora a cirurgia minimamente invasiva tenha demonstrado vantagens significativas na função pulmonar e mobilidade, o estudo não encontrou diferenças significativas entre os grupos em relação à força muscular respiratória, atividade física ou qualidade de vida auto-relatada. Isso sugere que, embora a técnica minimamente invasiva proporcione uma recuperação física superior, o impacto geral na qualidade de vida pode ser semelhante entre as duas abordagens cirúrgicas. Em suma, a cirurgia minimamente invasiva parece ser uma opção promissora para pacientes com fraturas de costelas, oferecendo uma recuperação mais rápida e eficiente da função pulmonar e da mobilidade.
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