Reabilitação Multimodal Precoce Acelera Recuperação de Pacientes Ventilados

A fraqueza muscular adquirida em unidades de terapia intensiva (UTI), conhecida como ICUAW, e a síndrome pós-terapia intensiva (PICS) representam complicações sérias para pacientes em estado crítico. Essas condições levam a internações prolongadas, aumentam os custos com saúde e diminuem a qualidade de vida. Uma esperança para mitigar esses efeitos adversos reside na fisioterapia precoce na UTI.

Um estudo clínico randomizado está investigando a eficácia e segurança de um programa de reabilitação multimodal (PRM) iniciado precocemente em pacientes que necessitam de ventilação mecânica. O objetivo principal é comparar os resultados de um PRM iniciado nas primeiras 24 horas após a intubação com um PRM iniciado após 72 horas. O estudo pretende avaliar se a intervenção precoce pode reduzir o tempo de ventilação mecânica, além de monitorar a segurança através da análise de eventos adversos.

O PRM engloba intervenções passivas e ativas realizadas por equipes de fisioterapia, fonoaudiologia, terapia respiratória e terapia ocupacional. A intensidade e o tipo de terapia são ajustados com base na Escala de Agitação-Sedação de Richmond (RASS) do paciente. Pacientes mais sedados recebem principalmente intervenções passivas, como exercícios de amplitude de movimento passivos, enquanto pacientes mais alertas participam de terapias ativas, como exercícios assistidos e atividades de mobilidade funcional. A terapia ocupacional foca na modulação comportamental e ambiental, utilizando técnicas de relaxamento, estímulos sensoriais e tarefas cognitivas, com educação familiar para auxiliar na orientação espacial e temporal. Essa abordagem adaptativa visa garantir a segurança do paciente e otimizar a terapia com base em seu nível de sedação e condição clínica.

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