Um estudo dinamarquês recente investigou a ligação entre os níveis de vitamina D em recém-nascidos e o risco de desenvolver transtornos do neurodesenvolvimento, como esquizofrenia, Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e Transtorno do Espectro Autista (TEA). A pesquisa analisou amostras de sangue seco de bebês nascidos entre 1981 e 2005, medindo as concentrações de 25-hidroxivitamina D [25(OH)D] e da proteína de ligação da vitamina D (DBP), dois importantes biomarcadores da vitamina D.
Os resultados revelaram uma associação inversa significativa entre os níveis de 25(OH)D e o risco de esquizofrenia, TEA e TDAH. Em outras palavras, bebês com níveis mais baixos de vitamina D apresentaram um risco maior de desenvolver esses transtornos. Uma relação inversa semelhante foi encontrada entre a DBP e a esquizofrenia. Além disso, análises genéticas forneceram suporte adicional para uma ligação causal entre baixos níveis de vitamina D e um risco aumentado de TDAH.
Essas descobertas sugerem que a otimização dos níveis de vitamina D em recém-nascidos pode ser uma estratégia promissora para reduzir a incidência de uma variedade de distúrbios do neurodesenvolvimento. Embora sejam necessários mais estudos para confirmar esses resultados e determinar a dosagem ideal de suplementação de vitamina D para bebês, a pesquisa destaca a importância da vitamina D para o desenvolvimento saudável do cérebro e oferece novas perspectivas para a prevenção de doenças mentais. É crucial que gestantes e lactantes mantenham níveis adequados de vitamina D para garantir a saúde do bebê.
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