Teleavaliação Promissora para Distrofia Muscular de Cintura

A distrofia muscular de cintura (DMGC) é um grupo de doenças genéticas que causam fraqueza progressiva nos músculos dos ombros e quadris. O acompanhamento e a avaliação da progressão da doença são cruciais para o manejo adequado, mas podem ser desafiadores, especialmente em áreas remotas ou para pacientes com dificuldades de locomoção.

Um estudo recente publicado na revista Neurological Sciences investigou a viabilidade e a confiabilidade da teleavaliação para pacientes com DMGC. A pesquisa utilizou seis ferramentas de avaliação comuns, como a Escala de Brooke, Escala de Vignos, Escala de Severidade da Fadiga (FSS), Escala Numérica de Avaliação da Dor (NRS-Pain), Índice de Barthel Modificado (MBI) e Perfil de Saúde de Nottingham (NHP), aplicando um método assíncrono liderado pelo paciente. Quarenta indivíduos com DMGC participaram, completando as avaliações por meio de formulários online (Google Forms) e, uma semana depois, por meio de avaliações síncronas conduzidas por clínicos via Zoom.

Os resultados mostraram que não houve diferença significativa entre as pontuações totais obtidas pelos dois métodos. As ferramentas de avaliação apresentaram excelente confiabilidade, o que sugere que a teleavaliação, utilizando um método assíncrono liderado pelo paciente, pode ser uma alternativa viável e confiável para o acompanhamento de pacientes com DMGC. Apesar da maior satisfação geral com o método síncrono liderado por clínicos, a teleavaliação assíncrona surge como uma opção importante para ampliar o acesso e a conveniência do cuidado para indivíduos com essa condição. A utilização dessas ferramentas de forma remota pode facilitar o monitoramento da doença e o ajuste de terapias, impactando positivamente a qualidade de vida dos pacientes.

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