Agitação Psicmotora: Um Olhar Sobre o Uso de Contenção e Fatores de Influência

A agitação psicomotora é um distúrbio psiquiátrico comum que, frequentemente, requer contenção física, impactando significativamente os recursos de saúde. Avaliar a importância clínica do método correto de contenção física para pacientes com agitação psicomotora é um desafio para médicos e pesquisadores. Uma revisão sistemática recente buscou avaliar o uso de contenções físicas em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e outros departamentos, identificando fatores que podem influenciar essa prática.

A pesquisa analisou diversos estudos sobre métodos de contenção da agitação psicomotora, especialmente em ambientes de UTI. Os resultados mostraram que as taxas de contenção entre pacientes variaram consideravelmente, de 8,7% a 59,07%. Essa variação significativa sugere que diversos fatores estão em jogo na decisão de conter ou não um paciente. Entre os fatores identificados como influentes, destacam-se gênero, estado civil, distúrbios mentais e comportamentais, encaminhamentos de emergência e o uso de ventilação mecânica. A identificação desses fatores é crucial para entender melhor o contexto em que a contenção é utilizada.

A revisão concluiu que a contenção é utilizada com frequência em pacientes, principalmente entre idosos, homens e indivíduos com distúrbios de consciência ou problemas de relacionamento social. Essa análise aponta para a necessidade de pesquisas adicionais para desenvolver intervenções direcionadas que visem reduzir a necessidade de contenções físicas. Estratégias alternativas e abordagens preventivas podem ser implementadas para minimizar o uso de restrições e melhorar o bem-estar dos pacientes que sofrem de agitação psicomotora. O objetivo final é garantir um tratamento mais humano e eficaz para esses indivíduos.

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