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Um estudo recente, baseado nos dados do Global Burden of Disease Study 2021, revela um aumento contínuo na prevalência global de Transtorno do Espectro Autista (TEA). A pesquisa, que analisou dados de 204 países e territórios entre 1990 e 2019, destaca a necessidade urgente de compreender as nuances dessa tendência e implementar intervenções eficazes.

Os resultados apontam para diferenças significativas na incidência do TEA entre diferentes grupos. Homens e adultos jovens apresentam um risco maior, e regiões com um alto Índice Sócio-demográfico (SDI) também mostram maior prevalência. Curiosamente, o estudo sugere que o impacto do autismo em mulheres pode estar sendo subestimado. Além disso, o envelhecimento da população ressalta a importância de abordar o TEA em idosos, um grupo frequentemente negligenciado. A análise demonstra que o número de casos de TEA aumentou de 1990 a 2021, com previsões indicando que essa tendência de crescimento persistirá até 2046.

O estudo conclui que regiões com alto SDI devem priorizar aprimorar os métodos de diagnóstico e aplicar intervenções precisas. Por outro lado, regiões com SDI médio e baixo devem focar em aumentar a conscientização pública e fortalecer as capacidades de triagem. Investir em estratégias adaptadas às necessidades específicas de cada região é crucial para mitigar o impacto do TEA e melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas e de suas famílias. A identificação precoce e o acesso a serviços de apoio são fundamentais para garantir o desenvolvimento e o bem-estar de indivíduos com TEA em todas as fases da vida.

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