A esclerose sistêmica, uma doença crônica que afeta o tecido conjuntivo, pode impactar significativamente a capacidade dos indivíduos de realizar atividades diárias e manter uma qualidade de vida satisfatória. Sintomas como dor, rigidez e fadiga frequentemente dificultam o desempenho ocupacional, ou seja, a participação em tarefas de autocuidado, produtividade e lazer.
Um estudo recente investigou os efeitos de um programa de autogestão conduzido através da telereabilitação no desempenho ocupacional e na satisfação de pessoas com esclerose sistêmica. Vinte e nove participantes foram avaliados antes e depois de um programa de oito semanas, com sessões semanais de 45 minutos. O programa foi personalizado com base nas necessidades individuais e orientado por atividades do Medida Canadense de Desempenho Ocupacional (COPM), uma ferramenta que permite identificar e priorizar as áreas em que a pessoa deseja melhorar seu desempenho.
Os resultados demonstraram um aumento estatisticamente significativo nas pontuações de desempenho e satisfação avaliadas pelo COPM após o programa. A análise das atividades realizadas pelos participantes revelou que a maior parte do tempo foi dedicada à produtividade (45,90%), seguida por autocuidado (31,97%) e lazer (22,13%). Isso sugere que a telereabilitação e o programa de autogestão podem ser uma ferramenta eficaz para ajudar pessoas com esclerose sistêmica a melhorar seu desempenho e satisfação nas atividades diárias, promovendo uma melhor qualidade de vida e bem-estar geral.
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