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Arte e Demência: Programas em Museus Melhoram o Bem-Estar

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A demência, uma condição que afeta a qualidade de vida e a capacidade cognitiva, tem se tornado um desafio global crescente. Diante desse cenário, a Organização Mundial da Saúde (OMS) enfatiza a importância de encontrar maneiras eficazes de melhorar o bem-estar tanto dos indivíduos diagnosticados quanto de seus cuidadores. Uma abordagem promissora que vem ganhando destaque é a utilização de intervenções artísticas, particularmente programas desenvolvidos em museus.

Um estudo piloto recente investigou o impacto de um programa de intervenção em museus sobre o bem-estar de pessoas com comprometimento cognitivo leve a moderado, condição que pode indicar estágios iniciais de demência não formalmente diagnosticada. Os participantes, com uma pontuação média de 22 no teste MoCA (Montreal Cognitive Assessment), foram divididos em dois grupos: um grupo de intervenção, que participou de sessões semanais em um museu de arte em Israel, e um grupo de controle, que não participou do programa. Os resultados revelaram que o grupo de intervenção apresentou melhorias significativas na qualidade de vida e uma redução notável nos sintomas de depressão. Além disso, o humor dos participantes também apresentou uma melhora considerável após as atividades no museu.

A maioria dos participantes do grupo de intervenção avaliou o programa de forma positiva, com uma grande parcela relatando uma melhora no humor (81,2%) e uma forte intenção de recomendar o programa a outros (93,7%). A grande maioria demonstrou interesse em participar de futuras edições (62,5%). Esses achados sugerem que intervenções artísticas, como os programas em museus, podem ter um impacto significativo no bem-estar de pessoas com comprometimento cognitivo leve a moderado. A pesquisa aponta para a necessidade de explorar mais a fundo os elementos específicos desses programas e seus efeitos a longo prazo, abrindo portas para novas abordagens no cuidado e suporte a indivíduos com demência.

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