O diagnóstico de autismo na vida adulta tem se tornado cada vez mais comum, levantando questões importantes sobre como esses indivíduos constroem e negociam sua identidade. Uma pesquisa recente se dedicou a explorar esse processo, buscando entender melhor os desafios e as necessidades de suporte específicas para quem recebe o diagnóstico tardiamente.
O estudo, que utilizou uma abordagem qualitativa, acompanhou oito adultos autistas diagnosticados após a idade adulta. A análise revelou a importância do apoio social, formal, da mídia e de grupos de pares no processo de aceitação e integração da identidade autista. Esses suportes auxiliam na compreensão do autismo, na troca de experiências e na construção de um senso de pertencimento, elementos cruciais para o bem-estar mental e emocional.
A pesquisa resultou na criação de um novo modelo de desenvolvimento de identidade para adultos autistas diagnosticados tardiamente. Este modelo destaca as etapas que esses indivíduos percorrem após o diagnóstico, enfatizando o papel fundamental dos sistemas de apoio ao longo dessa jornada. O estudo oferece insights valiosos para profissionais de saúde mental, organizações de apoio, formuladores de políticas e para o público em geral, visando melhorar os serviços e sistemas de suporte disponíveis e, consequentemente, promover uma melhor aceitação e integração da identidade autista.
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