Fisioterapia Pós-Operatória em Lábio Leporino e Fenda Palatina: A Importância do Acesso Facilitado

A fissura labiopalatina (FLAP), popularmente conhecida como lábio leporino e fenda palatina, é uma condição congênita comum que impacta significativamente a estética e a funcionalidade da face e boca. No Chile, a incidência de lábio leporino é de 14 a cada 10.000 nascidos vivos, evidenciando a relevância do tema para a saúde pública e a necessidade de intervenções eficazes.

A queiloplastia primária, a cirurgia inicial para corrigir o lábio leporino, é frequentemente seguida por fisioterapia. Esta terapia desempenha um papel crucial no manejo da cicatriz, auxiliando na recuperação da função muscular e na otimização dos resultados estéticos. Um estudo retrospectivo recente analisou o acompanhamento fisioterapêutico pós-operatório em pacientes com FLAP submetidos à queiloplastia primária. Os resultados apontaram para uma variabilidade considerável no tempo de início e na frequência das sessões de fisioterapia, com atrasos e inconsistências que podem ser atribuídos a barreiras geográficas e dificuldades de acesso aos serviços de saúde.

Para otimizar os resultados funcionais e estéticos, é imperativo aprimorar os protocolos de encaminhamento para fisioterapia, melhorar a comunicação entre profissionais de saúde e cuidadores, e explorar estratégias inovadoras como a telereabilitação. A telereabilitação, por exemplo, pode superar barreiras geográficas e facilitar o acesso à terapia para pacientes que residem em áreas remotas ou que enfrentam dificuldades de locomoção. Ao priorizar o acesso facilitado e a adesão ao tratamento fisioterapêutico, é possível melhorar significativamente a qualidade de vida e o bem-estar de indivíduos com lábio leporino e fenda palatina.

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