Lesões traumáticas na medula espinhal podem levar a diversas complicações, incluindo paralisia, perda de sensibilidade e disfunções do intestino e da bexiga. A busca por tratamentos eficazes para mitigar esses efeitos é constante, e uma nova pesquisa aponta para a fotobiomodulação (PBM) como uma terapia promissora.
Um estudo recente investigou os efeitos a longo prazo da PBM em um modelo experimental de lesão medular em ratos. Os resultados revelaram que a PBM não apenas melhorou a função motora e o comportamento dos animais, mas também reduziu o volume da lesão e a expressão de GFAP, um marcador de ativação glial. Esses achados sugerem que a PBM pode ter um impacto positivo duradouro na morfologia do local da lesão e na modulação da resposta inflamatória.
A fotobiomodulação, utilizando os parâmetros específicos empregados no estudo (808 nm, saída contínua, 30 mW, 1.07 W/cm², 1000 J/cm²), parece modular o processo inflamatório, regular a lesão secundária e diminuir a apoptose celular e o edema nas fases iniciais da recuperação. Esses efeitos resultaram em benefícios a longo prazo, observados em até 8 semanas após a lesão. Embora mais pesquisas sejam necessárias para desvendar os mecanismos exatos por trás dos efeitos positivos da PBM, este estudo oferece uma nova perspectiva para o desenvolvimento de tratamentos mais eficazes e seguros para lesões na medula espinhal. A PBM surge como uma ferramenta promissora no campo da Saude, com potencial para melhorar a qualidade de vida de indivíduos afetados por essas condições debilitantes.
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