A doença de Parkinson (DP) é uma condição neurológica progressiva que afeta o movimento, causando rigidez, tremores e dificuldades na marcha. Pesquisadores têm explorado diversas abordagens terapêuticas para melhorar a qualidade de vida dos pacientes com DP, e uma área promissora é a combinação de estimulação cerebral não invasiva (ECNI) com exercícios.
Um estudo recente investigou os efeitos da ECNI combinada com exercícios na marcha de pacientes com DP. A ECNI envolve técnicas como a estimulação magnética transcraniana repetitiva (EMTr) e a estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC), que modulam a atividade cerebral. A análise de nove estudos, envolvendo 242 pacientes, revelou que a combinação de ECNI e exercício pode ter efeitos sinérgicos, melhorando o tempo no teste Timed Up and Go (TUGT) e parâmetros da marcha, como o comprimento da passada. Subanálises indicaram que a EMTr combinada com exercício e a ECNI combinada com treinamento em esteira reduziram significativamente as pontuações na escala UPDRS-III, que avalia a função motora em pacientes com DP. A ETCC combinada com exercício também demonstrou impacto significativo no tempo TUGT e na cadência.
Esses resultados sugerem que a ECNI combinada com exercício pode ser uma estratégia terapêutica eficaz para melhorar a marcha e a função motora em pacientes com DP. No entanto, os pesquisadores enfatizam a necessidade de estudos futuros para identificar os parâmetros de estimulação e as características de intervenção mais adequados para otimizar os benefícios para indivíduos com DP. A pesquisa contínua nesta área promissora pode levar a novas abordagens de tratamento que melhorem significativamente a qualidade de vida dos pacientes com Parkinson. A combinação de diferentes tipos de exercícios, como fisioterapia e treinamento em esteira, com diferentes técnicas de ECNI, como EMTr e ETCC, pode oferecer uma abordagem personalizada para o tratamento da DP, adaptada às necessidades específicas de cada paciente.
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