Açúcar sob o Microscópio: Níveis de Radiação e Saúde no Curdistão Iraquiano

A radioatividade natural, presente em diversos elementos ao nosso redor, tem despertado crescente interesse em todo o mundo devido ao seu impacto na saúde humana. Um estudo recente realizado na região do Curdistão Iraquiano investigou os níveis de radioatividade em amostras de açúcar, um alimento amplamente consumido. A pesquisa analisou 22 amostras de açúcar locais e importados para avaliar a concentração de radionuclídeos naturais e determinar se representavam um risco para a saúde pública.

Os cientistas utilizaram detectores de germânio de alta pureza (HPGe) em espectrômetros de raios gama para medir a atividade dos elementos radioativos tório-232 (232Th), rádio-226 (226Ra) e potássio-40 (40K). As medições revelaram que as concentrações de atividade do 226Ra variaram de abaixo do nível mínimo detectável (BMDA) até 5,16 ± 2,55 Bq kg-1, com um valor médio de 0,80 ± 0,15 Bq kg-1. As concentrações de atividade do 232Th variaram de BMDA a 3,11 ± 1,67 Bq kg-1, com uma média de 0,51 ± 0,10 Bq kg-1. Já a concentração de atividade do 40K variou de BMDA a 30,71 ± 10,77 Bq kg-1, com uma média de 6,44 ± 2,54 Bq kg-1.

Com base nesses resultados, os pesquisadores calcularam um índice de risco de radiação associado ao consumo de açúcar. A análise demonstrou que a exposição à radiação resultante do consumo de açúcar na região do Curdistão Iraquiano está abaixo do nível permissível de 290 μSv y-1. Em outras palavras, o estudo concluiu que o consumo de açúcar nas amostras analisadas não representa um risco significativo de radiação para a saúde da população. É importante ressaltar que este estudo fornece dados importantes para a avaliação da segurança alimentar e para o monitoramento dos níveis de radioatividade em alimentos amplamente consumidos.

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