Catatonia e Autismo: Uso Intensivo de Mensagens em Clínicas Especializadas

A catatonia, um distúrbio psicomotor grave, afeta tanto adultos quanto crianças com autismo. Um estudo recente investigou o uso de mensagens eletrônicas em uma clínica especializada no tratamento de catatonia em pacientes com Transtorno do Espectro Autista (TEA). O objetivo era entender como a comunicação digital é utilizada no acompanhamento desses pacientes.

A pesquisa analisou retrospectivamente as mensagens trocadas entre pacientes, familiares e profissionais de saúde através do prontuário eletrônico. Durante o período analisado, foram registradas mais de 12 mil mensagens. Quase metade dessas mensagens foram enviadas pelos familiares para o sistema de saúde. Interessantemente, não foi encontrada uma correlação estatisticamente significativa entre a frequência das mensagens e a gravidade dos sintomas catatônicos no início do tratamento. No entanto, a frequência de mensagens demonstrou uma forte associação com o tempo de acompanhamento dos pacientes.

Os resultados indicam que o uso de mensagens é uma ferramenta importante na comunicação entre pacientes, familiares e equipes de saúde em clínicas especializadas em catatonia e autismo. A alta frequência de mensagens, com uma média de quase três mensagens por dia direcionadas aos profissionais da clínica, sugere que essa forma de comunicação pode ser essencial para o acompanhamento contínuo e o manejo da condição. Os sistemas de saúde devem considerar essa alta demanda ao planejar e estruturar serviços similares, garantindo que os profissionais tenham tempo e recursos adequados para responder e interagir com os pacientes e suas famílias de forma eficaz.

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