O envelhecimento da população apresenta desafios significativos para os sistemas de saúde em todo o mundo. Para garantir o atendimento adequado aos idosos, é crucial que os profissionais de saúde, como fisioterapeutas, estejam bem preparados. Um estudo recente investigou o conteúdo relacionado à geriatria nos currículos de fisioterapia de nível inicial oferecidos pelas universidades italianas.
A pesquisa, realizada através de um questionário detalhado enviado aos diretores de cursos de fisioterapia, revelou algumas lacunas importantes. Embora competências essenciais, como a promoção de um estilo de vida ativo e a prevenção de quedas, pareçam ser abordadas de forma satisfatória, outros aspectos da saúde geriátrica recebem menos atenção. Constatou-se, por exemplo, uma necessidade de maior ênfase na promoção da saúde e prevenção de doenças, bem como no cuidado e reabilitação de condições crônicas comuns, como constipação, depressão e diabetes. A educação terapêutica também foi identificada como uma área que precisa ser mais desenvolvida nos currículos.
Um dado alarmante revelado pelo estudo é que aproximadamente 12% dos programas de fisioterapia italianos não incluem módulos ou cursos específicos dedicados à reabilitação geriátrica. Além disso, foi observada uma variabilidade considerável na carga horária, na cobertura de tópicos e na profundidade do ensino entre os diferentes programas. Essas descobertas sugerem a necessidade de uma revisão e atualização dos currículos de fisioterapia para melhor atender às necessidades da população idosa e preparar os futuros profissionais para os desafios do envelhecimento.
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