O tratamento de feridas agudas evoluiu significativamente, e a terapia por pressão negativa (TPN), também conhecida como curativo a vácuo, é amplamente utilizada para promover a regeneração tecidual e reduzir o edema. No entanto, um estudo recente investigou o impacto sinérgico da combinação da TPN com a fisioterapia, buscando otimizar a recuperação funcional e a qualidade de vida dos pacientes.
A pesquisa, realizada no Timișoara County Emergency Clinical Hospital, avaliou 205 pacientes com feridas agudas, divididos em dois grupos: um recebendo apenas TPN e outro combinando TPN com fisioterapia. Os resultados demonstraram que o grupo que recebeu ambas as terapias apresentou melhoras significativas em diversos parâmetros. Houve uma redução mais expressiva do edema, um aumento notável na mobilidade articular e uma diminuição acentuada da dor em comparação com o grupo que utilizou apenas a TPN. A fisioterapia, ao complementar a ação da TPN, parece acelerar o processo de cicatrização e restaurar a função física de forma mais eficaz.
Além dos benefícios físicos, o estudo também revelou melhorias notáveis na qualidade de vida e na saúde mental dos pacientes que receberam a combinação de TPN e fisioterapia. Os participantes desse grupo apresentaram pontuações mais altas nos questionários de qualidade de vida e demonstraram uma redução significativa nos níveis de ansiedade. Esses achados reforçam a importância de uma abordagem multidisciplinar no tratamento de feridas agudas, considerando não apenas os aspectos físicos, mas também o bem-estar emocional e psicológico dos pacientes. A integração da fisioterapia à TPN não apenas acelera a recuperação física, mas também contribui para uma melhor qualidade de vida e um estado mental mais positivo, demonstrando os benefícios de um cuidado holístico e abrangente.
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