A velocidade psicomotora, que reflete a agilidade mental e física de uma pessoa, tem se mostrado um fator importante na saúde de idosos, especialmente aqueles que sofrem de sarcopenia (perda de massa muscular) e fragilidade. Um estudo recente investigou a ligação entre a velocidade psicomotora e o risco de quedas nessa população vulnerável, revelando insights valiosos para a prevenção de acidentes.
A pesquisa, que envolveu 204 participantes com idade média de 83 anos, avaliou a velocidade psicomotora através de testes de tempo de reação e frequência de movimentos. Os resultados indicaram uma correlação significativa entre a lentidão psicomotora e um maior risco de quedas, particularmente entre as mulheres. Observou-se que um aumento no tempo de reação, mesmo que pequeno, estava associado a um aumento percentual no risco de queda em participantes com sarcopenia. A frequência de movimentos das mãos, tanto em curtos quanto em longos períodos, também se mostrou inversamente proporcional ao risco de quedas.
Esses achados reforçam a importância de monitorar e intervir na velocidade psicomotora de idosos com sarcopenia e fragilidade. Estratégias para melhorar a velocidade psicomotora, como exercícios de coordenação, treinamento de tempo de reação e atividades que estimulem a agilidade mental, podem desempenhar um papel crucial na prevenção de quedas e na promoção de uma vida mais ativa e independente para essa população. A identificação precoce de declínios na velocidade psicomotora pode permitir intervenções preventivas oportunas, reduzindo o impacto das quedas na qualidade de vida dos idosos.
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